(Acima: Ativistas vestidos de ursos polares protestam diante de sede de conferência do petróleo na Rússia)
Executivos de alto escalão da Shell, Statoil, ExxonMobil, Gazprom, entre outros, estão dispostos a aproveitar a conferência para convencer investidores a apostarem na exploração de petróleo no Ártico. Com a ajuda de seus porta-vozes na conferência, o objetivo das empresas é propagandear a lucratividade e segurança da exploração off-shore na região.
Para contrapor o lobby, o Greenpeace lançou um relatório para os investidores que comparecem à conferência. O documento “Exploração de Hidrocarbonetos Off-shore no Ártico Russo: Riscos de Investimentos” argumenta que os riscos da perfuração da área não compensam, diante da baixa rentabilidade em relação às outras jazidas de petróleo da Rússia. Vladimir Chouprov, do Greenpeace Rússia, completa o questionamento: “Enquanto o uso de fontes de energias renováveis é muito mais seguro e economicamente mais eficaz, a Rússia e outros países continuam insistindo em reservas duvidosas de petróleo off-shore no Ártico.”
Além dos problemas econômicos, a questão central da exploração de petróleo no Ártico é o alto risco que a atividade oferece ao frágil ecossistema da região. As peculiaridades da geografia do Ártico, a falta de dados precisos sobre as jazidas e a baixa qualidade técnica dos projetos de perfuração e transporte de petróleo em regiões polares aumentam ainda mais os perigos sobre os pobres ursos polares.
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