sábado, 31 de março de 2012

O unicórnio do mar


O narval é um cetáceo que vive no círculo polar ártico. O que torna os narvais notáveis o bastante para merecer um artigo aqui é que o macho pussui um peculiar "chifre" na cabeça, que na verdade é um dente. Esse chifre já foi usado até para "provar" a existência de unicórnios. Constituído de marfim, semelhante ao dos elefantes, o tal chifre fez com que essas pobres baleias fossem massacradas ao longo do tempo...

Quer saber mais sobre essas criaturas incríveis? Continue lendo.



Segue a definição do narval de acordo com a wikipedia


O narval é um cetáceo de grande porte, com 4 a 5 metros de comprimento e cerca de 1,5 toneladas de peso. Tem uma coloração branca e cinza marmórea e é desprovido de barbatana dorsal. O dimorfismo sexual na espécie é bastante pronunciado e manifesta-se no dente incisivo superior esquerdo dos machos, que se encontra enrolado em espiral e que se projeta como um chifre. Este dente é feito de marfim e pode atingir até 3 metros de comprimento, quase de metade do comprimento do animal. A presa do macho do narval é fonte de marfim de valor comercial e constitui um atractivo à caça da espécie. Cerca de um macho em 500 tem duas presas em vez de uma.

Uma equipe da Universidade de Harvard e do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos EUA descobriu que a presa forma um órgão sensorial de tamanho e sensibilidade excepcionais, tornando o apêndice um dos mais notáveis do planeta.

A descoberta aconteceu quando a equipe passou o material da presa num microscópio eletrônico e descobriu novas sutilezas da anatomia dentária do narval.

Os close-ups mostraram que 10 milhões de terminações nervosas saem do centro da presa em direção à sua superfície, em contato com o mundo exterior. Os cientistas dizem que os nervos são capazes de detectar mudanças sutis de temperatura, pressão, gradientes de partículas e provavelmente muito mais, dando ao animal uma percepção única.

Como eles têm o costume de erguer as presas no ar, os cientistas imaginam que elas poderiam servir como estações meteorológicas sofisticadas, permitindo que os bichos farejem mudanças de temperatura e pressão ligadas à chegada de frentes frias e ao congelamento de canais em meio ao gelo.

Os narvais vivem em pequenos grupos familiares de cerca de 5 a 10 indivíduos, que se reúnem em bandos maiores em zonas costeiras na época do Verão. Nestas alturas estabelece-se uma hierarquização social entre machos, através de lutas que envolvem a presa. Estes animais alimentam-se de bacalhau e outros peixes de águas frias, bem como de cefalópodes. O narval nada com frequência até grandes profundidades em mergulhos que duram até cerca de 15 minutos. A maior profundidade registada foi de 1164 metros e mergulhos até mil metros são comuns.

A população actual da espécie está estimada em cerca de 50 000 indivíduos.

Pois é... E olha o que os baleeiros fazem com os pobres narvais:


Um em cada 500 machos possui dois chifres ao invés de um. 

O pior é que essas baleias mortas e decepadas das fotos estavam presas no gelo. Sim, o gelo cercou um grupo inteiro de narvais e elas não iriam conseguir sair... Eita aquecimento global, hein? ¬¬'



Os narvais foram e continuam a ser caçados por causa das suas presas de marfim. Na Idade Média, a espécie foi explorada pelos vikings que colonizaram a Gronelândia e que faziam do marfim de narval uma das principais exportações da colónia para a Europa. Com o desaparecimento da colónia da Gronelândia, o narval passou a ser caçado apenas pelas tribos de inuit, que continuam com esta prática por métodos artesanais nos dias de hoje. Com a colonização do Canadá e o advento dos navios baleeiros, os narvais passaram a ser caçados em massa. Actualmente, a caça é permitida com restrições. Porém a caça predatoria ainda ér mt grande ao redor do globo pois seu chifre de marfim ér utilizado para fazer brincos e colares para disfarçar a feiura das rugas e pelancas de madames idosas da "alta sociedade" 


As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos. Os narvais há muito tempo serviram como principal fonte de alimento para o povo Intuit das regiões árticas. A pele do narval constitui uma importante fonte de vitamina C para esses caçadores devido a escassez de plantações nesta região.


Agora se vc axa q esse bixo não existe e q as fotos são montagens aki vai o link pra um video do tou tube q mostra um grupo de narvais no ártico seu ambiente natural.

http://www.youtube.com/watch?v=MSjjHiysBbE&feature=player_embedded

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